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A análise e o mapeamento das vocações econômicas de Imperatriz e entorno estiveram na pauta do primeiro workshop de estruturação do Ecossistema Local de Inovação do município. Realizado na última terça-feira (13), o workshop apontou como prioridades os eixos de tecnologias do agro e de Alimentos, da informação e automação, soluções em transporte e logística, além de biotecnologia e novos materiais.
Além da definição dos eixos prioritários, o workshop serviu também como espaço para apresentação da metodologia de trabalho, validação dos segmentos estratégicos e para consolidação do mapa de atores do ecossistema, que abrange ainda os municípios de Davinópolis, João Lisboa, Estreito, Porto Franco e Governador Edison Lobão. O encontro teve a participação de empreendedores, profissionais de instituições de ensino, associação, equipe da Fundação Certi e equipe técnica do Sebrae.
Após a apresentação dos desafios dessa etapa de estruturação e das fases do trabalho, divididos em grupos, os cerca de 50 participantes do workshop partiram para definições práticas e validação de propostas, que vão sustentar as ações focadas no desenvolvimento regional por meio da inovação.
O diretor técnico do Sebrae no Maranhão, Mauro Borralho, destacou a participação das várias instituições parceiras da iniciativa e as contribuições do ecossistema com soluções para assegurar o desenvolvimento de uma ampla e importante região do estado.
“A região tocantina se destaca pelo potencial de crescimento. Com essa iniciativa, a região como um todo passará a contar com um ecossistema que, estruturado, trará contribuições de alto nível técnico para essa ampla região. O papel do Sebrae tem sido construir pontes, estimular e criar condições para geração de um processo de desenvolvimento em que as pessoas participem, um processo baseado no empreendedorismo inovador”, frisou o diretor.
Trajetória – Lançado em abril deste ano, o ecossistema de inovação tem por objetivo fomentar o desenvolvimento do mercado de inovação e tecnologia em Imperatriz e região, tendo foco na promoção da competitividade, com ações voltadas para um ambiente de negócios mais dinâmico e produtivo, ofertando produtos, serviços e tecnologias que possam melhorar o desempenho das empresas e a vida das pessoas.
Neste primeiro momento, do desenvolvimento do ecossistema, foi feito o mapeamento e análise das vocações econômicas locais e dos potenciais tecnológicos do município, com participação da Fundação Certi.
Paralelamente ao estudo da identificação dos setores estratégicos, mais de 50 lideranças do município foram entrevistadas, o que possibilitou a realização de uma análise prévia das vertentes de atuação prioritárias no território. Foram analisadas atividades econômicas do comércio varejista, comércio atacadista, saúde, educação, transporte e outros.
Os grandes desafios neste momento são a formulação do plano de intervenção do ecossistema tendo como base as vocações identificadas e, além disso, a estruturação de um ambiente de governança, para garantir sustentabilidade às ações.
“Ao final, nós entregaremos ao ecossistema um plano de intervenção e uma instância de governança estabelecida, para que, a partir disso, se torne possível buscar apoio para trabalhar. Nós queremos transformar este território por meio da inovação”, explicou Marcus Dias, representante da Fundação Certi.
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