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Embrapa, Sebrae e parceiros unem forças para fomentar a cadeia produtiva do mel na Baixada Maranhense

Missão técnica reuniu instituições, especialistas e produtores para discutir sobre as vivências e desafios enfrentados pelos produtores de mel da região da Baixada
Por Assessoria de Comunicação
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O Maranhão possui condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da apicultura e meliponicultura em razão da regularidade das chuvas e pela diversificação da flora. Na região da baixada, estas vantagens levaram produtores a investir na cadeia produtiva, mas na região, apesar de haver grande produção, a cultura do mel ainda é desafiadora e pouco desenvolvida.

A Embrapa em parceria com o Sebrae, Senar, Agerp, Uema, Governo do Estado e prefeituras realizou uma Missão Técnica em São Bento, para conhecer a vivência e discutir sobre os desafios enfrentados pelos produtores da região.

“Esse é o momento certo, com a união das instituições certas, para resgatar e colocar em dia o que de fato está faltando para que a cadeia produtiva do mel deslanche na região. A Baixada, especificamente para meliponicultura tem um potencial extraordinário, é onde já temos um grande número de produtores,” contou Josemias Castro Ribeiro, técnico agrícola da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (AGERP).

Produtores de Mel das cidades de Palmeirândia, São Bento, Santa Helena, São João Batista e Turilândia, e alunos da UEMA, compareceram ao encontro que aconteceu no auditório da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), nesta segunda-feira, 25. Os produtores relataram, entre outras coisas, como é realizada a criação das abelhas, que tipo de técnicas utilizam, quais os custos da produção, que tipos de produtos conseguem oferecer no mercado, a que preço e com que tipo de embalagem.

Todos contribuíram para o debate.

Sebastião Silva Barros, é meliponicultor de Santa Helena, trabalha com criação de abelhas há mais de 27 anos, e para ele, esse é o caminho certo, ouvir os produtores é a melhor forma de traçar uma estratégia para o desenvolvimento da cadeia produtiva do mel. É preciso oferecer um bom produto, produzir em quantidade para depois investir em distribuição. “Precisamos fortalecer primeiro o setor produtivo, para depois desenvolver os caminhos, a cadeia de distribuição desse produto”, afirmou o produtor.

Sebastião Silva relata os desafios que enfrenta para manter sua produção.

“O que pretendemos é desenvolver a cadeia produtiva do mel no Maranhão. A ideia é montar a partir dessa investigação um projeto que consiga oferecer o que essa cadeia produtiva precisa para se desenvolver. Durante nossa estada em São Bento conseguimos entender melhor como funciona a produção, o armazenamento e venda do mel na região da Baixada,” contou o Chefe Geral da Embrapa Cocais, Mario Bonfim.

Missão Técnica reuniu produtores rurais, estudantes e instituições.

A Missão também vai visitar os municípios de Governador Nunes Freire e Santa Luzia do Paruá

A missão técnica prossegue nesta terça-feira, em Governador Nunes Freire; e quarta-feira, em Governador Nunes Freire e Santa Luzia do Paruá. O Sebrae acompanha de perto as discussões e já tem um papel bem definido na construção de uma forte e competitiva cadeia produtiva do mel no Estado.

As informações coletadas durante a Missão Técnica também servirão de dados para um panorama abrangente da cadeia produtiva do mel no Maranhão.

“Vamos trabalhar com o que a gente chama de pós-porteira, nos locais onde já há produção do mel, onde focamos na comercialização, para isso trabalhamos a melhoria desse produto, a organização de associações, contribuímos com a formalização e certificação, tudo isso de forma conjunta, de mãos dadas com as outras instituições envolvidas,” disse a gerente da Unidade de Negócios do Sebrae de Pinheiro, Nayara Moreira.

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