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Na reta final de 2025, ainda há espaço para ampliar o faturamento dos pequenos negócios no Maranhão. O pagamento do 13º salário deve injetar R$ 4,7 bilhões na economia maranhense, segundo estimativa do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc). O recurso extra, somado às compras das festividades de final de ano, tende a aquecer o comércio nesse período.
Na capital, uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) aponta que 56,2% dos consumidores de São Luís pretendem comprar presentes neste fim de ano. O gasto médio estimado é de R$ 395,00 e a movimentação financeira deve alcançar R$ 176 milhões.
Entre os segmentos mais procurados estão o vestuário, com 66,2% das intenções de compra, seguido por brinquedos (27,5%) e sapatos e acessórios (22,3%). O cenário é especialmente favorável para os pequenos negócios, que representam a maioria absoluta das empresas em atividade no estado.
Levantamento do Sebrae aponta que o Maranhão encerra 2025 com mais de 323 mil Micro e Pequenos Negócios (MPEs) em atividade, o que representa 95,2% das empresas da iniciativa privada no estado. A maior parte desses empreendimentos está concentrada nos setores de comércio (46%) e serviços (41,2%), justamente os mais impactados pelas vendas de fim de ano.
Ainda dá tempo de lucrar em 2025
Para o gestor de Atendimento do Sebrae em Balsas, Hiago Aravena, esse cenário reforça a importância do planejamento mesmo nos últimos dias do ano. “Os pequenos negócios são os principais protagonistas desse período. Quando o empreendedor entende o comportamento do consumidor e ajusta estoque, preços e atendimento, ele consegue aproveitar melhor o aumento da circulação de renda provocado pelo 13º salário e pelas festas de fim de ano”, destaca.
Segundo ele, ainda dá tempo para ampliar o faturamento este ano. “Com poucos dias para o encerramento de 2025, o empreendedor precisa focar no essencial. Ajustar o estoque para os produtos com maior saída, garantir um bom atendimento e criar ofertas atrativas são medidas que ainda fazem diferença nas vendas de fim de ano”, afirma.
Para o analista, pequenos ajustes operacionais podem ampliar o alcance das vendas. “Avaliar a extensão do horário de funcionamento e investir em uma experiência de compra mais atrativa, tanto na loja física quanto no ambiente digital, ajudam a atender o consumidor que deixa as compras para a última hora“, explica.
O gestor também destaca a importância de ofertas bem estruturadas e comunicação ativa. “Kits de produtos, descontos progressivos e ações nas redes sociais estimulam e aproximam o cliente do negócio neste período de maior consumo“, pontua.
Por fim, ele reforça que o relacionamento com o cliente deve continuar após a venda. “Mensagens de agradecimento, embalagens diferenciadas e o contato pós compra ajudam a fidelizar o consumidor e a começar o próximo ano com uma base mais sólida de clientes“, conclui.
