Agência Sebrae de Notícias

Você é daqueles que fica perdido nos eventos de inovação e startups, com tantos termos específicos desse nicho de negócio? Pois de olho no Nordeste On, que acontece no Multicenter Negócios e Eventos, em São Luís, nos dias 1º e 2 de junho, preparamos um pequeno glossário com o vocabulário mais usual no ecossistema das startups para que você possa não apenas entender, mas aproveitar com maior propriedade a extensa programação de atividades do evento.

O NEon tem a realização do Sebrae Maranhão e objetiva aproximar investidores e startups, disseminando conhecimento sobre o ambiente e características desses negócios, propondo-se a revelar o potencial e as boas iniciativas de inovação em curso na região Nordeste, dentro do universo das startups e da inovação.

Antes de listar os termos, surge a pergunta: mas o que é uma startup mesmo? É uma empresa jovem com um modelo de negócios repetível e escalável, atuando em um cenário de incertezas e com soluções desenvolvidas para atender a uma necessidade específica de um cliente ou nicho de mercado. Embora não se limite apenas a negócios digitais, uma startup necessita de inovação para não ser considerada uma empresa de modelo tradicional. Como buscam ser disruptivas, elas dependem de investimentos até a comprovação de que o modelo é viável e a receita comece a de fato crescer.

Dito isso, vamos entender o “startapês”?

Pequeno glossário dos negócios inovadores

Aceleradora: Organizações responsáveis por fornecer condições para que projetos de negócios e empresas em seus estágios iniciais sejam desenvolvidos. Geralmente, elas contribuem com mentorias, treinamentos, acompanhamentos e, em alguns casos, até com investimento para o projeto.

Advisor: Qualquer pessoa que possa abrir portas e dar insights sobre o segmento do mercado, dando alguns conselhos.

Agile: Forma alternativa à gestão de projetos tradicionais.

Aporte de capital: Investimento ou contribuição financeira na startup, normalmente para ajudá-la a crescer.

Benchmark: Identificar casos em outras empresas que podem servir de exemplo ou de lição. Também dá para usar o termo quando se faz uma pesquisa extensa sobre um concorrente ou referência em outro setor, sem necessariamente ter conversado com a empresa.

Bitcoin: Moeda digital que permite pagamentos eletrônicos com eficiência, rapidez, custo-benefício e sem a presença de intermediários.

Bootstrapping: Criar sua startup usando somente recursos próprios e se virar para dar uma guinada em algum projeto.

Break even: Representa o ponto de equilíbrio financeiro de uma empresa, ou seja, o valor necessário para que a soma das receitas cubra os valores fixos e variáveis dos custos.

Co-creation: Quando entidades externas se associam a uma empresa para agregar valor, em troca dos benefícios de sua contribuição.

Corporate venture capital: Empresas que tomam o lugar do investidor na hora do investimento de risco.

Crowdfunding: É um financiamento colaborativo, um tipo de investimento em que várias pessoas podem investir pequenas quantias de dinheiro em uma ideia ou projeto, via

Crowdsourcing: Modelo de criação coletivo.

Design Thinking: É um tipo de abordagem utilizada para criação e desenvolvimento de projetos que utiliza como base a resolução de problemas a partir da construção coletiva, colaborativa e multidisciplinar.

Diluição: Diminuição do patrimônio de um determinado acionista, reduzindo o percentual de cotas frente o total da companhia.

Disrupção: Evidenciar uma carência que os consumidores tinham e não sabiam e oferecer produtos mais acessíveis, mais baratos e simples de usar, atendendo um público que antes não tinha acesso ao mercado, desestabilizando as empresas que eram líderes e tradicionais em determinado setor.

Early stage: Startups em estágio inicial, que são aquelas que estão antes da série A de investimentos. Aqui ainda é necessário definir as bases do negócio.

EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization): Trata-se de um indicador financeiro que representa quanto uma empresa gera de receita e recursos, sem contar juros, impostos, depreciação, amortização e outros efeitos financeiros.

Equity: Momento em que uma startup consegue equilibrar finanças e ganhar mercado, fazendo com que tenha estabilidade para abrir seu capital em Bolsa de Valores ou mesmo em novas rodadas de investimentos.

Elevator pitch: Um pitch reduzido que só explica sua proposta de valor e como a sua empresa pretende ganhar dinheiro.

Escalabilidade: Capacidade que uma startup possui de aumentar sua atuação e atingir um público maior. Para isso, é necessário que, tanto a operação quanto a solução, estejam maduras e já consolidadas.

Founder (e Co-founder): É a pessoa responsável por fundar e idealizar a startup. Se a criação do negócio contar com o auxílio de mais pessoas, serão chamados de Co-founder.

Fintech: Toda empresa que oferece serviços financeiros que se diferenciam pelas facilidades proporcionadas pela tecnologia.

Growth hacking: Marketing relacionado a crescimento acelerado. Envolve otimizar resultados para adquirir o máximo de usuários/clientes gastando o mínimo possível.

Incubadora: Objetiva ajudar empresas em estágios iniciais a darem seus primeiros passos no mercado. Geralmente, estão associadas ao ambiente governamental ou acadêmico.

IPO (Initial Public Offer): Oferta pública inicial de uma empresa na bolsa de valores. Também chamada de abertura de capital, é o momento em que a companhia começa, pela primeira vez, a vender ações para o público.

Internet das Coisas (IoT): Conexão de objetos do mundo real com o mundo virtual por meio de sensores. O principal objetivo é trazer intercomunicação dos objetos entre si, trocando informações sobre status, localização ou funcionalidades.

Intrapreneur (intra-empreendedore): Pessoa que assume a responsabilidade pelas inovações dentro de uma organização.

Investidor anjo: Quem investe nos estágios mais iniciais das startups, para definir os lastros do negócio, iniciar os trabalhos e auxiliar na contratação de uma equipe.

Investidor líder: Aquele com a maior parcela de ações ou mais capital investido em uma startup.

Late stage: Startups em estágio avançado, que estão depois da série A de investimentos. Envolve o aprimoramento de todos os processos que foram estabelecidos para a startup.

Lean startup: Testes reais de mercado que se ajustam ao produto até ele atingir sua forma final. Essa metodologia é baseada na eliminação de desperdícios na operação de uma startup.

Mentor: Conselheiro ou uma pessoa com vasta experiência profissional disposta a dividi-la.

MVP (Minimum Viable Product): Uma versão protótipo de um produto, com a finalidade de testar o modelo de negócios de uma empresa.

Persona: Mapeamento minucioso das necessidades do consumidor que irá procurar seu produto ou serviço.

Pitch: Discurso de venda para captar investimentos. Normalmente, se apoia em uma apresentação de slides, que contém descrição do problema que a empresa resolve; descrição da solução; descrição do mercado e apresentação da equipe.

Pivotar: Mudar de estratégia depois de perceber que a empresa estava no caminho errado. Termo usado com bastante frequência em incubadoras e aceleradoras.

Rodadas de Investimentos: Também conhecidas como séries, podem ser compostas por um ou mais fundos que fazem um aporte na empresa. Uma mesma startup pode passar por várias rodadas, dependendo do caminho que escolhe para se desenvolver.

Stakeholders: Pessoas ou grupos responsáveis por tomar decisões em uma startup.

Seed Money ou Capital Semente: Aportes de capital externo que uma startup recebe para iniciar o seu desenvolvimento e o crescimento da sua operação.

Seed round: Estágio de uma startup em que ela se encontra disponível para receber os primeiros investimentos.

Unicórnios: Startups avaliadas em, pelo menos, US$ 1 bilhão. A expressão brinca com a ideia de que uma startup tão valiosa assim seria tão rara e mágica quanto um unicórnio.

Valuation: Termo usado para estimar quanto uma empresa vale, determinando seu preço no mercado.

Venture capital: Termo usado para descrever todos os tipos de investimentos de risco. Com eles, startups podem crescer até o ponto de uma possível venda, fusão ou abertura de capital.