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O nome não poderia ser mais sugestivo: Sítio Nova Esperança, no povoado de Coquilho II, zona rural de São Luís, palco para o Encontro Coletivo do programa Agentes Locais de Inovação – o ALI Rural, que contempla territórios atendidos pela Unidade de Negócios do Sebrae em São Luís.
Realizado nesta quarta-feira (26), o encontro reuniu 65 produtores que recebem do Sebrae e de parceiros apoio com soluções para aproveitamento da aptidão agrícola do chamado “cinturão verde” da Ilha de São Luís.
No olhar dos participantes, esperança marcando o semblante de pessoas que desde cedo pegam no batente lutando por uma vida melhor. Esperança, que também é a crença de que o conhecimento, a tecnologia e as parcerias são importantes para fazer das propriedades rurais espaços de negócios mais rentáveis e organizados. E ambiente de uma vida mais feliz, por que não?
Um dia, sobretudo, rico em aprendizado. “Compartilhamos resultados do ALI Rural e da atuação de parceiros, como as secretarias de Pesca e Abastecimento e de Segurança Alimentar de São Luís (SEMAPA e SEMSA); da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural – AGERP e do Banco do Nordeste. Estamos, agora, prospectando produtores, parceiros e comunidades para fortalecer o trabalho nessa região, de grande potencial produtivo”, explicou a analista do Sebrae e gestora do ALI Rural em São Luís, Regina Elizabeth Vieira.
O dia também foi marcado pela realização de oficina de sucos, apresentação do diagnóstico da comercialização do pescado em São Luís, orientações sobre transformação digital, cadastros rurais e linhas de crédito do BNB, com destaque para o Agro Amigo, e também por atividades práticas.
Inovação fazendo a diferença no campo
Em São Luís, o ALI Rural beneficia as comunidades Sol Nascente, Matinha, Quebra Pote, Cajupari, Igaraú e de Raposa, atuando nos segmentos de piscicultura, hortifruticultura, apicultura, avicultura, flores e plantas ornamentais, agroindústria e artesanato. Para os produtores, o programa assegura soluções de inovação, visando elevar a produtividade e rentabilidade da tividade rural.
Produtores como Simplício Américo, que trabalha com hortaliças em Matinha do Maracanã há 20 anos, se beneficiam das soluções. Ele conta que, com o aprendizado do ALI Rural, a produção melhorou, o trabalho ficou mais organizado e a renda já é maior. “Aprendi sobre vendas, como colocar preço, organizar a produção desde o plantio e expor o produto na prateleira com segurança. Isso tem trazido ‘conforto’ financeiro, que me faz pensar em crescer ainda mais”, explica ele.
Já para Leuzanira Pereira, produtora de flores e plantas ornamentais em Raposa, na Grande São Luís, o ALI Rural trouxe consciência sobre gestão da propriedade e o poder das redes sociais para venda dos produtos. “Temos tido um aprendizado valioso, com soluções que ajudam a administrar a propriedade e a aproveitar os recursos de forma sustentável, mostrando como a tecnologia pode transformar os negócios do campo”, resumiu ela.
