O NEON começou e seus primeiros painéis, neste dia 1º de junho, trouxeram para a agenda da região Nordeste o debate sobre mercado para soluções de produtos e serviços gerados por startups.
Dados apresentados no painel indicam que de 12 a 15% do PIB brasileiro é gerado a partir das compras públicas, um dado considerado fundamental para incentivar a expansão das startups.
Em debate bastante rico, o Marco Legal das Startups, conjunto de leis e regulamentações que visam incentivar e apoiar o crescimento dos negócios inovadores, foi apontado como um instrumento para ampliação dos mecanismos de apoio, evidenciando que as startups têm desempenhado um papel fundamental na ampliação da inovação e no desenvolvimento econômico do país.
Os especialistas convidados pelo Sebrae apontaram ainda o potencial de venda das startups para o governo, previstos na lei Complementar (LC) 182 e no Sandbox (ambiente regulatório experimental). Esses instrumentos se constituem como importantes ferramentas para impulsionar a participação das startups no mercado, incentivando a criação de empresas inovadoras a partir do aprimoramento do ambiente de negócios.
O Sandbox é um ambiente regulatório experimental no qual as startups podem testar suas soluções inovadoras, por um período determinado, em parceria com órgãos reguladores, até estarem prontas para o mercado. Um exemplo é o Pix, que foi criado através do Sandbox e hoje está presente no dia a dia das pessoas e empresas em todo o País.

“A possibilidade de vender para o governo com base no Marco Legal das Startups traz benefícios tanto para as startups quanto para o setor público. As startups têm a oportunidade de expandir sua base de clientes e ganhar contratos governamentais, o que pode impulsionar o crescimento e aumentar a visibilidade no mercado. Por outro lado, o governo pode se beneficiar da inovação trazida pelas startups”, afirmou Bruno Portela, membro da Advocacia-Geral da União – AGU.
Outro tema abordado foi o crescimento das startups que trabalham para criar ideias para as chamadas Smart Cities – as cidades inteligentes, estimulando segmentos como a bioeconomia, com base em conceitos que envolvem a utilização sustentável e a valorização dos recursos biológicos, sejam eles de origem vegetal, animal ou microbiana. O objetivo é gerar produtos, processos e serviços de forma economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente responsável.
Participaram do painel, Keicielle Oliveira, coordenadora geral de Gestão do Conhecimento, Tecnologia da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP; Leonel Rodrigues, analista de Negócios e Inovação do Parque Tecnológico de Itaipú, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, Celso Pansera; Claudio Nascimento, co-fundador da Urbanicidades; Newton Cerezini, diretor do Instituto de Gestão Pública de Pernambuco e Bruno Portela, membro da Advocacia-geral da União – AGU.
Nordeste ON – São patrocinadores do NEON, a Equatorial Energia, Vale, Grupo Mirante – Aduela Ventures, Empresa Maranhense de Administração Portuária – EMAP, Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia – AMAZ Aceleradora, Avant Soft, Ocalev Villar Modesto Eng. e Tecnologia, Remessa Online, WOW, Onfly SA, Learning Village, Zoho, EMBRAPII, AJE/MA, Starbem, 49 Educação, Dell, Safie Tecnologia, Hub Fucape, Bossa Nova Investimentos, Solouises, E+ Reciclagem, STARTUPI, IEMA e CDL São Luís.
São parceiros a G7 – Cooperativa de Turismo e a Startup Compensei. E, as instituições que apoiam o evento são o Sistema Fiema-Senai, Startup Moozk (apoio cultural) Alumar, FINEP, Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia – SECTI, Agência Marandu (UEMA), UEMASUL, Fapema, Fecomércio/MA e mais a AB Startups, com apoio institucional.
O Nordeste ON – NEON segue até esta sexta-feira, 02, no Complexo Multicenter Negócios e Eventos. Detalhes da programação e inscrições poderão ser feitas através do site: https://nordesteon.com/.

