ASN MA
Compartilhe

Pequenos negócios aderem ao Pix e modalidade já é usada por 86% das MPE

De acordo com levantamento feito pelo Sebrae e FGV, as academias e empresas do setor de alimentação fora do lar são as que mais usam o novo sistema de pagamentos. 86% dos pequenos negócios utilizam o Pix como forma de pagamento
Por Redação
ASN MA
Compartilhe

Pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que 86% dos pequenos negócios utilizam o Pix como modalidade de pagamento.

Desde a chegada do Pix, em 2020, é cada vez mais difícil ver algum comércio que não aceita essa forma de pagamento. O sistema criado pelo Banco Central caiu rapidamente no gosto da população.

O Pix trouxe algumas vantagens para os vendedores, como o dinheiro que cai na conta do comerciante na hora e o fim das taxas que são cobradas por máquinas de cartões.

A “13ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios” realizada pelo Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas apontou esse crescimento no número de estabelecimentos que aceitam esta forma de pagamento.

Segundo o levantamento, 86% dos pequenos negócios já utilizam o Pix como forma de pagamento. Esse número representa um aumento de 9%, se comparado à pesquisa anterior feita em agosto e 2021, quando 77% já tinham aderido ao Pix.

Esse aumento é justificado pelas vantagens que o sistema traz, como explica a especialista em capitalização e serviços financeiros do Sebrae, Cristina Araújo.

Na pesquisa ainda é possível observar os setores que mais utilizam a modalidade. Na liderança, as academias de ginástica e os serviços de alimentação aparecem empatados com 94% de aceitação.

Os serviços empresariais e de energia são os que menos aderiram ao Pix, mas mesmo assim, com índices altos, superando a casa dos 70%.

O número é nove pontos percentuais superior ao detectado na edição anterior da pesquisa realizada em agosto de 2021, quando 77% dos entrevistados afirmaram ter aderido ao Pix.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, destaca que o aumento do número de usuários desse sistema e as facilidades que ele promove têm estimulado os donos de pequenos negócios a incorporarem essa modalidade de pagamento. “É um sistema ágil, que não onera o consumidor, mais barato que uma taxa de cartão e que pode ser usado 24 horas por dia e com 115,2 milhões de adeptos, de acordo com dados do Banco Central de novembro desse ano”, ressalta Melles.

Quando dividido por porte, os microempreendedores individuais (MEI) estão um pouco à frente dos donos de micro e pequenas empresas. Entre o primeiro grupo, 87% já fizeram a adesão, contra 85% do segundo. Melles explica que os pequenos negócios estão cada vez mais digitalizados e abertos às inovações. “O Pix foi muito bem aceito pelos brasileiros, e os empreendedores, mesmo os que estão à frente de negócios mais simples, perceberam isso e estão se modernizando”, pontua.

Já quando analisadas as atividades mapeadas pela pesquisa, estão empatadas, em primeiro lugar, entre as que mais utilizam o Pix, as academias e os serviços de alimentação, com 94% dos empreendedores aceitando essa modalidade, seguidas pelas oficinas e empresas ligadas à beleza, com 93%. As atividades que menos aderiram foram as ligadas aos serviços empresariais (71%) e energia (79%).

“Podemos afirmar que independentemente da atividade, a grande maioria dos empreendedores já usa o Pix no Brasil e acreditamos que esse número ainda pode crescer”, ressalta o presidente do Sebrae. Desde que ele foi criado, há pouco mais de um ano, já foram realizadas mais de 1,2 bilhão de transações que movimentaram R$ 623 bilhões.

Mais informações:

Assessoria de Imprensa do Sebrae no Maranhão

Contato:

(98) 3216-6133

Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800

Facebook.com/sebraema

Youtube/umcsebraema

Twitter: @Sebrae_Ma

Instagram: @SebraeMaranhao

-